quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Estava em casa observando os noticiários na TV, e escutando tudo aquilo acontecer em minha volta, parecia que o mundo estava se acabando, sirenes de ambulância, pessoa passando mal, sirenes de bombeiro   para conter o fogo  que se espalhava no serra, causado por pessoas inconscientes que não sabem preserva meio ambiente e principalmente a saúde de todos que acabam sofrendo com esse episodio trágico e triste. Sair de casa, quando menos esperava o vento tentava levanta minha saia, segurava firme...(risos), Junto de toda aquela ventania muita poeira, que embaçava minha visão, meus cabelos soltos ao vento, sentia uma sensação de pura liberdade, vontade de voar. Olhava para céu podia ver ele realmente nublado, em meio à poluição, iria chover, fiquei muito feliz, cada passo que andava pingos. Adentrei ligeiramente em minha casa, começou a chover, nossa que felicidade sentir dentro de mim, chovia muito forte, do quintal acompanhava de perto aquela chuva tão esperada, em meios meus pensamentos agradece a Deus. Ao anoitecer ela se foi, mais clima já não era o mesmo tudo tinha mudado, friozinho bom, chuviscos que são melodia aos meus ouvidos e junto com ele aquele vento de liberdade.
                                                                                                                                        Vanessa Santos



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina. Cora Carolina
“LÍNGUA PORTUGUESA”
Última flor do Lácio, inculta e bela, 
És, a um tempo, esplendor e sepultura: 
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela… 
Amote assim, desconhecida e obscura, 
Tuba de alto clangor, lira singela, 
Que tens o trom e o silvo da procela 
E o arrolo da saudade e da ternura! 
Amo o teu viço agreste e o teu aroma 
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma, 
Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”
E em que Camões chorou, no exílio amargo, 
O gênio sem ventura e o amor sem brilho! Olavo Bilac (1865 – 1918)